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Turismo

Com uma paisagem de rara beleza, serpenteada pelas praias fluviais que cortam a montanha, esta Freguesia do Interior atrai anualmente muitos milhares de turistas de todo o país e mesmo do estrangeiro. encantados com as potencialidades e com a tranquilidade que encontram em Góis que regressam todos os anos e alguns estão inclusive a adquirir as suas próprias habitações neste concelho. As pessoas ficam encantadas com a beleza natural do concelho e com os próprios habitantes, pelo seu bem receber.

A montanha e a floresta que circundam o Vale do Ceira oferecem à freguesia de Góis um abrangente leque de actividades: caça, pesca, agricultura, exploração florestal, desportos radicais e outros lazeres. O património histórico da freguesia, edificado à volta da família dos Condes de Sortelha, “senhores do Morgado de Góis”, constitui outra vertente da vida cultural em Góis. Aproveitando as belezas naturais e em particular as qualidades da água do rio Ceira, podem desfrutar das nossas praias de águas transparentes e de óptima qualidade, verdadeiros “ex-libris” da região. De referir as nossas aldeias de xisto, um agrupamento de quatro aldeias, Comareira, Aigra Nova, Aigra Velha e Pena, um expoente do turismo rural. Temos ainda a Serra da Lousã, com o Trevim e Santo António da Neve. Além disso temos a Serra do Rabadão, com a beleza natural, onde podemos desfrutar de umas boas panorâmicas, repletas de verde. Temos ainda o Parque do Cerejal, um parque lindíssimo, conhecido de todos, com árvores frondosas, com muita frescura e com uma praia com água de muito boa qualidade. Tem muito estacionamento e é muito procurado, já que é muito propício para piqueniques. Quem visitar Góis tem à sua espera um roteiro encantador e extraordinário, que convida a ficar durante uns dias na terra.

Do parimónio edificado, destaque para:


• Igreja Matriz de Góis
Edifício de arquitectura religiosa, localizado no extremo sul da vila, classificado como Monumento Nacional, desde 1910. Templo dedicado a Santa Maria Maior, padroeira da freguesia de Góis, cuja construção corresponde a diferentes momentos, nomeadamente aos séculos XV, XVI e XIX. De planta longitudinal composta por nave, capela-mor, duas capelas laterais (do lado esquerdo temos a Capela de S. José; do lado direito a Capela das Almas), sacristia e antiga sacristia. No interior, destaca-se, entre outras obras de arte de grande relevância, o imponente túmulo de D. Luís da Silveira. Esta obra atribui-se a Diogo de Castilho e Diogo de Torralva. A torre sineira da igreja, de planta quadrada, encontra-se à esquerda do templo, separada do seu corpo principal.

• Capela do Castelo
Ermida a Nossa Senhora da Assunção construída no século XVI, por vontade de D. Luís da Silveira, 17º Senhor de Góis e 1º Conde de Sortelha. De estilo manuelino, a capela sofreu, no entanto, uma série de transformações aquando da sua recuperação, na primeira metade de novecentos. Assume posição de destaque do alto do morro do Castelo, de onde pode apreciar-se bela vista sobre a Vila de Góis e as montanhas que a rodeiam. No seu interior, encontra-se a imagem de Nossa Senhora de Fátima, que é usada todos os anos na Procissão das Velas, que se realiza nos dias 1 e 31 de Maio: no dia 1 a imagem é transportada até à Igreja Matriz, no dia 31 a imagem regressa ao local de origem.

• Capela de Santo António
Situada junto ao Parque do Cerejal, a capela constitui um exemplo manuelino popular com o seu arco cruzeiro e esquina externa lavrada em corda. O pequeno retábulo deverá remontar à segunda metade do século XVIII.

• Igreja da Misericórdia
Igreja de planta longitudinal composta por nave única e capela-mor semicircular. No alçado lateral direito tem adossadas a Casa do Despacho e a sacristia. De construção quinhentista, mas profundamente alterada por vários restauros no século XIX, apresenta tipologia original adulterada. Segundo documentos da época, o processo para a construção da Misericórdia de Góis foi iniciado em 1596 e, com o contributo e ajuda do povo, é criada em 1598. Segundo o Arquivo Histórico de Góis, a construção original sofreu alterações, no entanto, as datas e o tipo de modificações são difíceis de precisar. Sabe-se que em 1867 se procedeu ao início das obras para lá se colocar o relógio, onde ainda hoje se encontra, obras essas que se prolongaram até 1887. Hoje podemos encontrar, no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, um edifício do século XIX com uma tribuna lateral, cujas imagens são Santa Rita talhada em madeira, que remonta ao século XVI, e ainda Nossa Senhora da Conceição, do século XVIII.

• Fonte do Pombal
A construção actual, de meados do século XIX, encontra-se por cima do que resta da antiga fonte. Esta fonte de duas bicas é também denominada de Fonte do Jogo por nesse largo se ter jogado o Jogo da Bola. Há quem diga que se estiverem a beber água, em cada uma das bicas, um homem e uma mulher, se estes olharem um para o outro ao mesmo tempo, ficam apaixonados para sempre.

• Cisterna do Pombal
Cisterna de planta quadrangular simples, com cobertura piramidal, apresentando abertura em arco com porta envidraçada. No interior, as paredes estão totalmente revestidas de azulejos hispano-árabes de aresta, policromos (verde, azul, amarelo e manganés), com cercadura e diferentes padrões de tema geométrico, destacando-se o círculo, a formar uma rosácea na parede do fundo. No século XVI, Sevilha era o grande produtor de cerâmica e de lá vinham as grandes encomendas para o distrito de Coimbra.

• Ponte Manuelina sobre o rio Ceira, cuja construção data do século XVI
A Ponte Real da vila de Góis foi mandada edificar por D. João III em 1533, como atesta o alvará editado pelo monarca a 20 de Abril desse ano. À entrada da ponte, na base do morro do Castelo, levanta-se a Capela do Mártir S. Sebastião, do séc. XVIII, vincada de cantarias nas esquinas, entablamento e fogaréus, pequeno campanário à direita, portal armado, cúpula com fecho de pedra. O conjunto é classificado como IIP – Imóvel de Interesse Público.

• Largo Francisco Inácio Dias Nogueira" (antigo Largo do Pombal)
Nos finais da Monarquia e inícios da I República, destaca-se a figura de Francisco Inácio Dias Nogueira, como político e empresário. Funda a Companhia de Papel de Góis, consolidando a indústria de papel, então já existente, e instala a Central Hidroeléctrica de Monte Redondo, obra arrojada para a época, que permitiu à vila de Góis ter sido uma das terras pioneiras a ter iluminação eléctrica pública, ainda antes da cidade-mãe Coimbra. O seu busto, erguido por iniciativa popular e por subscrição pública, aliás o único da vila de Góis, encontra-se no centro do largo que tem o seu nome.

Capela de São Sebastião, Paços do Concelho (Casa da Quinta), Santuário da Nossa Senhora do Rosário do Céu (Ponte do Sótão), Nossa Senhora da Guia, Capela de Alvém, Capela de Bordeiro, Capela de Caselhos, Capela de Cerdeira, Capela de Cimo de Alvém, Capela de Esporão, Capela de Folgosa, Capela de Luzendas, Capela de Nogueiro, Capela de Nossa Senhora da Guia, Capela de Outeiro, Capela de Ponte do Sotão Capela de Póvoa de Góis, Capela de Ribeira Cimeira, Capela de Santo António das Neves, Capela de São Martinho, Capela de Vale de Maceira, Capela de Vale de Moreiro, Capela Mártir São Sebastião, Santuário de Ponte do Sotão.

 

Aldeias do Xisto
Inserido na rede de Aldeias do Xisto, este agrupamento de quatro aldeias do Concelho de Góis – Comareira, Aigra Nova, Aigra Velha e Pena – estão integradas numa estrada panorâmica que as ligará ao Trevim, o ponto mais alto da Serra da Lousã, a Santo António da Neve e a outras aldeias situadas na vertente oposta da serra.
É com os olhos postos no alto que se agradece a existência destas aldeias-memória e a sua recente e progressiva transformação em aldeias-futuro, a chamar para cada uma delas uma nova alma que as belíssimas pedras de xisto, por si só, não podem conter.

É obrigatório parar aqui, deixar-se acolher no Centro de Convívio. A simpatia é tão contagiante como é serena a paisagem. A sul, o Trevim ergue-se, imponente, a 1204 metros de altitude. É bom saber que, no fundo destes vales, veados e javalis continuam a subsistir imperturbados, como que protegidos do mundo.

Festas religiosos
Durante todo o verão festejam-se, nas pequenas aldeias do concelho, os santos padroeiros e vêem-se por isso as ruas das aldeias iluminadas e decoradas com bandeiras de papel características desta zona. Cada aldeia tem a sua própria festa dedicada ao seu santo padroeiro – uma festa religiosa que dura vários dias e que envolve muita música, bailes e petiscos! É nestas festas que se encontram amigos que por vezes já não se vêem há anos, o que dá origem a conversas diversas, principalmente das suas recordações do passado.

Feiras e mercados
• Mercado Semanal: 3ª Feira
• Feira anual: 13 Agosto
• Feira dos Santos: 1 de Novembro
• São João: 24 de Junho
• Feriado Municipal: 13 de Agosto

Gastronomia
Com o passar dos tempos muitos foram os pratos tradicionais que se perderam, no entanto, está a ser feito um esforço para os recuperar.
O mel de urze, um dos mais apreciados do país, e as nozes são apenas alguns dos ingredientes tradicionais que entram nos pratos típicos do concelho de Góis.

Sopas
Sopa de castanhas, era frequentemente confeccionada, principalmente nas aldeias da serra, devido à abundância de castanheiros.
Sopa seca à moda de Alvares

Pratos de carne
Bucho recheado, Cabrito assado no forno, Chanfana (fusca), prato típico da região Beirã. No concelho de Góis era confeccionada para dias de festa e de casamentos, Galinha corada, sendo este prato era confeccionado nos dias de festas e romarias, por exemplo no dia da Festa da Nª Sr.ª da Candosa, e era levado como merenda para o local dos festejos e Torresmos

Pratos de peixe
Arroz de Sardinha , Papas de nabos com sardinha frita, Tibornada (bacalhau com batatas a murro)

Doçaria
Arroz doce, Bolo de Góis, Filhós (filhoses ou cascoreis)

Artesanato
Do trabalho artesanal das nossas gentes, destaque para as miniaturas de alfaias agrícolas, casas de xisto ou de cortiços com potinhos de mel no interior. Poderá ainda encontrar trabalhos contemporâneos em estanho (folha de estanho), lã, bordados e rendas, assim como as belíssimas mantas de retalhos.

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